Operação Taquari 2
Porto Alegre (RS) – No mês de maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou enchentes que afetaram diversas regiões do estado. Em resposta a essa crise, o 1º Centro de Geoinformação (1º CGEO) atuou na Operação Taquari II, fornecendo geoinformação tanto em meio analógico quanto digital para os diversos escalões do Exército Brasileiro e outras instituições envolvidas no gerenciamento da emergência.
Produção de Geoinformação
Durante a operação, o 1º CGEO produziu mais de 200 produtos cartográficos, cobrindo mais de 93 municípios afetados. Esses produtos incluíram mapas detalhados e relatórios essenciais para o Centro de Coordenação de Operações (CCOp) do Comando Militar do Sul (CMS). Além disso, o 1º CGEO realizou cálculos de rotas considerando bloqueios e inacessibilidades, facilitando a logística e a movimentação das equipes de resposta.
Estimativa de Áreas Inundadas
A precisão na resposta às enchentes foi aprimorada pelo uso de tecnologias de sensoriamento remoto e pela coleta de informações de campo. O 1º CGEO utilizou essas ferramentas para estimar as áreas inundadas, permitindo uma avaliação rápida das áreas mais afetadas.
Apoio ao Exército Brasileiro e Outras Instituições
O 1º CGEO não apenas auxiliou o Exército, mas também prestou suporte ao Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, à Agência Nacional de Águas (ANA) e à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A contribuição do centro foi fundamental para a coordenação das ações de resposta.
Trabalhos de Topografia e Materialização de Marcas de Inundação
Além das ações emergenciais, o 1º CGEO está apoiando a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Serviço Geológico do Brasil (SGB) em trabalhos de topografia para determinar a cota máxima de inundação. Esse trabalho envolve a verificação e coleta de dados in loco utilizando equipamentos de GPS de alta precisão, permitindo uma avaliação detalhada dos níveis de inundação. Esse trabalho ocorre em pontos estratégicos como o Cais Mauá e a Zona Norte de Porto Alegre, regiões impactadas pelas enchentes. Além da coleta de dados, o trabalho inclui a materialização da marca de inundação, essencial para registrar de forma permanente os níveis alcançados pelas águas. Essas marcas servirão como referência para futuras ações de planejamento urbano, mitigação de desastres e implementação de medidas preventivas.
O apoio do 1º Centro de Geoinformação mostra a importância da geoinformação em operações de resposta a desastres naturais. A precisão dos dados coletados é fundamental para a tomada de decisões rápidas e eficazes, auxiliando na proteção de vidas e bens, e na recuperação das áreas afetadas.